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★Destacou-se sendo capa da presente edição da Revista Continente.
“Periferia, sou periferia”, pergunta1 a mestra, em meio ao bombo, caixa e gonguê. “Periferia, sou periferia”, responde o coro. “Eu sou periferia. Baque Mulher é periferia. Eu sou do gueto. Eu sou do Pina. Eu sou da minha quebrada: Favela do Bode. Com muito orgulho e com muito amor! Aqui eu nasci. Aqui eu me criei. Aqui eu estou”, discursa a mestra, em meio ao baque2, perguntando, mais uma vez, para as batuqueiras: “Periferia, sou periferia?3”, que respondem, endossando o verso.