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Fui ameaçada e agora todo dia será como um “que bom te ver viva” para mim e para a minha mãe. Estou usando esse espaço para me proteger, na melhor das hipóteses. E na pior, expor um crime previamente anunciado. Quando a mulher busca a independência, pode pagar com a própria vida. Mas repito, conforme expus, como medida de proteção, na rua, para que os vizinhos ouvissem: eu não quero que ninguém encoste em nenhum fio de cabelo meu nem da minha mãe. Eu luto pela minha liberdade. Não quero morrer nem sermos injustiçadas (mais do que já fomos). Porém, se isso acontecer. Morro de pé, lutando para que eu e a minha mãe sejamos respeitadas e possamos dormir com tranquilidade (o que não está acontecendo agora).